Logística reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo. Ela visa o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.
São três etapas para a logística reversa ocorra: o consumidor devolve o produto ou a embalagem ao comerciante ou ao distribuidor; depois, esse leva a mercadoria ou parte dela para o fabricante ou para o importante; por fim, esse encaminha o item para reuso, reciclagem ou descarte adequado.
Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio. E isso é muito importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade e da natureza.
O que diz a PNRS
Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos. Entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, destacam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa por parte das empresas produtoras dos mesmos.
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o “conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.”
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. Segundo a PNRS, logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Como funciona a logística reversa e exemplos praticados no mercado
Um fabricante de pneus, por exemplo, ele precisa incentivar os usuários finais, primeiramente. O incentivo aos consumidores finais, de levarem de volta a loja o produto para sua redestinação certa ou levarem os pneus a um lugar que ele será reaproveitado (ONGs ou escolas que fazem hortas com os pneus antigos), pode ser feito a partir de um alinhamento de todas as lojas da marca e funcionários, além disso, também por ligações, e-mails e cartas.
Quando vemos pontos de coleta de pilhas, vemos o esforço que a empresa está fazendo para melhorar sua logística reversa. Os resíduos devem estar em um único local para que seja feita uma coleta otimizada, que é como normalmente vemos as coletas de pilhas.
Outros exemplos de logística reversa
Veja outros exemplos de logística reversa:
- Reciclagem de garrafas PET;
- Devolução de correspondências;
- Reciclagem de eletrônicos;
- Reciclagem de óleo lubrificante usado
Por fim, para que a logística reversa seja bem aplicada, o fabricante e as empresas responsáveis por sua logística devem ter uma visão de toda a cadeia. Resíduos da fabricação, armazenagem, transporte e o produto acabado são responsabilidades das empresas envolvidas.
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