Segundo o portal IIM (Instituto Information Management), um movimento internacional inspirou empreendedores brasileiros a se unirem em uma iniciativa para tentar conter a disseminação do coronavírus pelo Brasil. A mobilização #stopthespread (pare a propagação), convida o setor privado a implementar medidas para reduzir a propagação da doença pelo País.
Entretanto, antes de tudo isso ter vindo à tona e ações como essa serem necessárias para um bem maior, alguém há um tempo atrás já havia alertado sobre a despreparação do mundo nesse sentido. O bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, declarou em 2015 que o mundo não estava preparado para uma pandemia de escala global, sobretudo uma “virulenta, como a gripe”. Parece assustador, mas aconteceu! E ninguém levou a sério.
Mesmo com o feedback negativo que levou na época, Gates parece não ser do tipo que fala “Eu avisei!”. Hoje, com sua perspectiva se tornando realidade, o empresário tem se dedicado a esclarecer dúvidas e colaborar (financeiramente também) com pesquisas cruciais no combate a COVID-19.
Outros inflluentes do Vale do Silício, como Elon Musk, da fabricante de carros elétricos Tesla, Mark Zuckerberg, do Facebook, e Jeff Bezos, da Amazon, também querem ajudar – cada um à sua maneira. A Apple, comandada por Tim Cook, também está nessa linha de frente de enfrentamento ao vírus.
A ação em conjunto quer garantir que os empreendedores assumam o compromisso de tomar medidas como: adotar o trabalho remoto (Home Office), sugerir aos funcionários que parem de realizar ou de participar de eventos públicos sociais, oferecer apoio a socorristas e profissionais de saúde (que estão na linha frente no combate à doença) e auxiliar fornecedores e prestadores de serviço autônomos que não podem trabalhar remotamente, pagando por seus serviços, mesmo que eles sejam prestados depois.
Como levantado pelo portal IIM, do ponto de vista pessoal, a campanha estabeleceu seis premissas. Três delas são bem parecidas às definidas para o campo profissional: o suporte ao pessoal da linha de frente e da área de saúde; apoio às pessoas que não podem trabalhar remotamente e profissionais autônomos; e evitar locais públicos. As outras três passam pela adoção de medidas de higiene e prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde; não estocar produtos, comprando apenas o necessário para não faltar insumos para outras pessoas; e tratar uns aos outros de forma gentil e com empatia nesse período de crise.
A campanha já conta com mais de 620 adesões sendo algumas delas os empreendedores Tomás Duarte, CEO da statup Track, Eduardo L’Hotellier, fundador e CEO do GetNinjas, Rafael Carvalho, COO da HeroSpark, Patrick Negri, CEO da iugu, Rafael Moura, CEO da I wanna sleep, e Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy.
“Acho importante os empreendedores usarem o seu poder de liderança e a influência para incentivar mais empresários a fazerem o mesmo”, explica Junqueira. Além de adotar o modelo de trabalho remoto, a Gama também adaptou todas as aulas presenciais para online.
Segundo Patrick Negri, CEO da iugu, o Brasil vive uma fase delicada e o melhor a fazer no momento é buscar soluções que reduzam o impacto da doença no país. “Além do home office, adotamos ferramentas que otimizam a realização do trabalho em casa e fornecemos instruções de isolamento e higienização a todos os nossos colaboradores”, explica. Patrick continua: “Acreditamos que o autocuidado e o pensamento em prol do bem coletivo são os pontos cruciais para conseguirmos superar esse momento crítico”, finaliza.
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