Frete internacional tem alta de 30% e falta de espaços

Segundo a divulgação feita no início de abril pela IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, a demanda de carga aérea teve um aumento de 9% em relação aos níveis pré-pandemia, sem considerar os efeitos do Covid-19 na comparação dos dados. Além disso, nos dois principais aeroportos cargueiros do Brasil (Guarulhos e Víracopos), foram confirmados o movimento de alta neste início de 2021, com crescimento de 38% a 64% nas operações entre janeiro e março.

Do mesmo modo, as fronteiras como a da França e Espanha estão fechadas, comprometendo a quantidade de voos e impossibilitando o uso do porão de voos passageiros para carga.

Conforme Marcos Farneze, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo afirma: “Nesse momento é que ocorre uma migração para aviões cargueiros. Tudo isso somado, esgotam-se os espaços nas aeronaves e, naturalmente, os preços para os embarques dispararam, e já atingem 30%.”

Esta categoria é responsável por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro.

Da mesma forma, o cenário se repete na área marítima. O efeito cascata a logística internacional em decorrência do bloqueio do Canal de Suez continua causando insuficiência de containers e aumento nos custos. Os fatores apresentados, somados ao aumento na movimentação mundial do comércio internacional trarão impactos na economia e não apresentam desfecho a curto prazo.

Fonte: Windlog

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