A inclusão da robótica colaborativa no mercado de trabalho, o robô colaborativo ou Cobot, auxilia funcionários nas tarefas para uma maior produtividade. Não é de hoje que o assunto sobre robôs no ambiente profissional causa uma divisão de opiniões. Por um lado, têm as pessoas que temem o assunto por terem medo de perder sua utilidade no mercado de trabalho. Por outro lado, há quem enxerga vantagens e manifesta interesse em poder dividir suas funções de trabalho com uma máquina.
De modo geral, a inteligência artificial pode causar um certo desconforto e receio nas pessoas por ter grande capacidade em realizar diversos processos de forma automatizada. Entretanto, é importante se atentar à sintonia que existe entre os seres humanos e as inteligências tecnológicas. Ambos possuem limitações, mas também carregam consigo diversas particularidades fortes e indispensáveis. Isso abre uma oportunidade para que as empresas possam aproveitar o máximo do que as duas forças oferecem e minimizar as limitações de cada uma. É preciso buscar o equilíbrio desta parceria, para que um seja o complemento do outro e isso resulte em produtividade.
Especialistas que estudam o caso em questão não consideram a inteligência artificial uma ameaça para o ser humano, visto que posições estratégicas e que demandem de criatividade não podem ser ocupadas por robôs. Porém, sem limitar apenas às posições estratégicas, é possível ver o cenário de forma mais ampla quando olhamos para a robótica colaborativa. Isso já é uma realidade em algumas indústrias. Também conhecido como “cobots”, o termo se refere à colaboração entre uma pessoa e um robô. O objetivo desses cobots ou robôs colaborativos é automatizar uma grande variedade de tarefas e realizar trabalhos em colaboração mais estreita com as pessoas.
Os robôs colaborativos são robôs que trabalham ao lado de funcionários, tal como, humanos trabalham com humanos, auxiliando os funcionários. No entanto, a colaboração não se restringe a isso. Os cobots possuem quatro características que o tornam, de fato, colaborativo:
- Parada de segurança automática
- Monitoramento de velocidade
- Limitação de força
- Resposta aos esforços
A empresa Elco Indústria, soluções em automação industrial, destacou o que cada uma dessas características significa:
PARADA DE SEGURANÇA AUTOMÁTICA
Essa característica se refere à parada que acontece quando um funcionário aparece no campo de trabalho da máquina. Apesar da máquina não estar desligada, mas segurando uma peça, por exemplo, ela está parada esperando que o funcionário saia de sua zona de operação para continuar o processo e a sua função.
Um robô colaborativo tem componentes de segurança e sensores que permitem que detectem se um funcionário está ou não nas proximidades, permitindo ou não o movimento da máquina especial.
MONITORAMENTO DE VELOCIDADE
Essa característica se refere ao monitoramento da velocidade enquanto o funcionário se aproximar. Existe uma diferença crucial entre essa característica e a primeira.
VELOCIDADE
Essa aqui se refere à velocidade da máquina enquanto um funcionário está próximo ao seu trabalho, oferecendo uma certa possibilidade de entrar na sua zona de segurança, o que ocasionaria sua pausa total, já que ofereceria risco ao funcionário, se referindo à primeira característica.
LIMITAÇÃO DE FORÇA
A terceira característica se refere à sua limitação de força quando está realizando sua função. O robô colaborativo sabe manusear a força corretamente, equilibrando-a, sem abusar e nem carecer dela.
Quando uma sobrecarga acontece, o cobot detecta e, de certa forma, a distribui. Além disso, o robô sempre busca realizar movimentos suaves, diminuindo a força e o dano no caso de contato com um funcionário, por exemplo.
RESPOSTA AOS ESFORÇOS
A última característica que é a resposta aos esforços se refere à resposta aos estímulos exteriores. Quando algo está impedindo sua passagem, por exemplo, o cobot sempre busca novos caminhos para realizar sua função, dentro dos critérios de segurança, é claro.
Além disso, o robô colaborativo sabe quando encosta em algo que não deveria estar ali e responde imediatamente ao estímulo.
Essa parceria entre ser humano e máquina representa um grande aumento na produtividade de uma empresa. Quando as atividades, que são mais repetitivas, são realizadas apenas por humanos há um desgaste maior, o que seria sanado com o auxílio de um robô colaborativo.
Em geral, os robôs estão apresentando grandes benefícios em sua utilização e eliminando impactos negativos sobre a sua inclusão no mercado de trabalho. Quando se aproveita o que há de melhor em ambas forças, tanto humana quanto máquina, a produtividade e otimização geral de uma empresa alcança seu nível alto.
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