A questão do plástico inserido nos itens que utilizamos no nosso cotidiano, atualmente, é bastante discutida, principalmente dentro das empresas, já que elas possuem uma preocupação maior em responder aos desafios globais, criando soluções sustentáveis que amenizem o impacto negativo no meio ambiente. Alternativas amigas da natureza estão sendo desenvolvidas, hoje em dia, como por exemplo a substituição de colherinhas de café, copos e canudos de plásticos, por materiais biodegradáveis, como de papel ou feitos de algum material como o bambu, por exemplo.
“A Basf é uma das pioneiras na adoção dos bioplásticos, com o lançamento do poliéster biodegradável e compostável ecoflex, que está no mercado há vinte anos”, diz Mario Cerqueira, coordenador regional de Especialidades Plásticas da Basf para a América do Sul. Para atender o mercado promissor, a companhia dispõe do polímero compostável, o ecovio, também obtido a partir de matérias-primas renováveis à base de milho, para fabricação de produtos de plásticos biodegradáveis. “Com a compostagem adequada, o ecovio transforma-se em adubo em seu fim de vida útil e serve como fertilizante para a terra. Além de oferecer uma alternativa mais sustentável aos plásticos convencionais, devido ao seu menor impacto ambiental, há a consequente redução de sua pegada de carbono”, afirma o coordenador.
Atenta a essa tendência mundial, a empresa Bellocopo Descartáveis produz copos compostáveis utilizando a solução ecovio. Entre as cinco maiores fabricantes de copos descartáveis no Brasil, a empresa é a única que oferece os copos biodegradáveis e compostáveis.
As propriedades do ecovio são projetadas para que os produtos finais, sofram biodegradação natural somente depois de usados, e sob condições industriais de compostagem de resíduos orgânicos.
Os bioplásticos podem ajudar no gerenciamento de resíduos sólidos orgânicos urbanos. Ajudam as empresas que são responsáveis pela compostagem de produtos, uma vez que, com os bioplásticos a fase de separação de embalagens é eliminada.
Como todas as cidades brasileiras terão que dar uma solução ambientalmente correta aos resíduos sólidos orgânicos, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305/2010), o uso dos bioplásticos assegura que maiores volumes destes materiais sejam enviados à compostagem. Isto diminui de forma significativa o descarte em aterros sanitários e lixões, gerando um adubo que pode ser utilizado, por exemplo, em pequenas propriedades agrícolas e nos parques da cidade.
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