Novo decreto na França estimula uso de produtos reutilizados e recondicionados

Decreto na França visa um mercado único mais sustentável.

De acordo com o decreto 2021-254 publicado recentemente pela França, organizações públicas que estão comprando consumíveis para impressoras e copiadoras devem gastar pelo menos 20% de seu orçamento em produtos reutilizados e recondicionados. Um movimento este realizado pela Copyclic, um dos maiores distribuidores de cartucho de toner e tinta recondicionado da França.

O que diz a Copyclic

O Diretor da Copyclic, Jan Toonders, comenta: “Estamos muito satisfeitos com a implementação dessas mudanças. Incentivar o uso de cartuchos de toner recondicionados não é apenas bom para nós, mas fantástico para o meio ambiente e para empresas como nós, que estão na vanguarda da sustentabilidade. Tentamos encorajar todos os nossos parceiros a mudar para toners recondicionados, tanto por razões ambientais quanto por benefícios de economia de custos ”.

Ainda acrescenta “No momento, a França está fazendo muitos movimentos pioneiros no mundo. Como sua postura em relação à reparabilidade, tornando-se o primeiro país a tornar isso uma exigência legal na venda de produtos, em que uma ‘pontuação de reparabilidade’ deve acompanhar todos os produtos eletrônicos vendidos. Este mês, a França fez mais um movimento interessante, desta vez, que afeta muito a indústria de impressão – em particular, cartuchos recondicionados”.

O site The Recycler, informou em fevereiro deste ano que a Itália havia reconfirmado seu mandato. As propostas deveriam incluir 30% de cartuchos recondicionados e que esta exigência se aplicaria a todas as propostas, incluindo prêmios diretos abaixo de € 40.000 (R$ 260.507).

A European Toner and Inkjet Remanufacturers Association (ETIRA) juntou-se aos eurodeputados em dezembro do ano passado em apelo à Comissão Europeia. Buscaram conceder aos consumidores o ‘direito de reparação’, tornando as reparações em hardware e consumíveis de impressão mais sistemáticas e econômicas.

O apelo da organização segue-se a aprovação do Parlamento Europeu ao Direito de Reparar, com os deputados votando a favor do reforço da sustentabilidade através da promoção da reutilização, das reparações e do combate às práticas que encurtam a vida útil dos produtos, adaptando a resolução sobre um mercado único mais sustentável.

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