Em meio a nova realidade imposta pela pandemia da COVID-19, vimos o mercado em geral fazer um grande movimento para se preparar para esse novo momento e a forma como cada empresa soube lidar com esse impacto, de certo, definiu o sucesso ou fracasso de diversas companhias nesse período.
Como levantado pelo José Augusto Gabizo, diretor comercial da FICO, muitos hábitos de compras mudaram e se reinventar agora é mais do que necessário para entender melhor as novas preferências dos seus clientes. Saber o momento certo é a chave.
“No mundo de hoje temos acesso a um volume de dados jamais visto. Em 2016, alguns estudos apontavam que a quantidade de dados criados nos 2 anos anteriores já era maior que toda a quantidade de dados produzida ao longo da história da humanidade. E estudos mais recentes afirmam que a cada 2 anos este volume de dados duplica. ” Disse Gabizo.
Grande parte dos dados mais valiosos que toda empresa busca em relação ao seu cliente está disponível aqui mesmo, no mundo virtual: pelas mídias sociais, buscadores, sites de compra e tantos outros meios podem ser utilizados para entendermos melhor quem consome de nós. “Se munidos de soluções tecnológicas robustas, com capacidade de processar e cruzar grandes volumes de informações em tempo real, vão conseguir conhecer melhor e mais rapidamente as mudanças de hábitos de seus clientes e tomar melhores decisões de negócios – neste caso, fazendo ofertas mais alinhadas com o hábito atual de cada cliente. ”
José ainda alerta, “Com a Covid-19, a circulação dos clientes está menor, então os varejistas têm um desafio de buscar alternativas inteligentes para chegar mais ativamente e de forma digital a seus clientes com ofertas alinhadas ao momento de vida daquela pessoa. Muitas vezes uma oferta certa, mas no momento errado, pode causar até uma frustração em um cliente. Caso ele receba, por exemplo, uma oferta de desconto de uma mesma loja em que acabou de adquirir um produto, pode algo ser mais danoso do que benéfico. ”
Em um cenário em que um cliente entra em uma loja de compras online, busca um produto que tem bastante interesse, mas encontra um prazo de entrega longo e um frete com custo alto. Ele provavelmente abandonará o carrinho, mas algumas horas depois o site entra em contato e informa “”Olá Sr./Sra., lembra do produto que você colocou no carrinho hoje e acabou não comprando? Se ainda tiver interesse, nós conseguimos entregar ainda hoje com o frete grátis e você ainda ganhará um brinde exclusivo”.
E isso já acontece em nossa realidade. “Quando o cliente seleciona o produto, os sistemas de decisão do e-commerce já estão cruzando um volume massivo de terabytes de dados online para avaliar a probabilidade real de ele adquiri-lo. No momento em que o cliente abandona o carrinho, modelos analíticos otimizados cruzam informações adicionais de margem, estoque, rotas e encontram a melhor forma de entregar aquele produto para o cliente, e assim já conseguem antecipar o envio do produto para o centro de distribuição mais próximo, antes mesmo da compra ser realizada. Deste modo, quando o consumidor receber a mensagem do varejista ele receberá seu produto mais rapidamente, além de ter uma excelente experiência. Atualmente muitos varejistas já utilizam com muita inteligência estes dados em suas decisões. ”
Quem estiver pronto a absorver o máximo destes dados, com soluções que suportam tamanha cadeia de informações para no fim colocar em ação as decisões mais assertivas, certamente estará à frente de seus concorrentes e preparado para novas mudanças.
Fonte: Instituto Information Management
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